AMIG e entidades mineradoras lançam Movimento Minério Justo. Nosso Marco!

Mais de 500 municípios em Minas Gerais são prejudicados pela não aprovação do novo marco regulatório da mineração gerando prejuízos incalculáveis aos cofres públicos. Minas Gerais, o maior estado extrativista brasileiro, perde cerca de R$105 milhões mensais com o adiamento da aprovação por parte do Governo Federal. No final do ano, esse valor pode chegar a 1,26 bilhões. Se for considerar desde 2008, quando foram realizadas as primeiras reuniões sobre o novo projeto de lei, o prejuízo passa para 3,66 bilhões. Por conta desse atraso, a Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais (AMIG) junto a Associação dos Municípios Mineradores Brasileiros (AMIB) e a Associação Nacional dos Municípios Mineradores (ANAMUP) lançam o movimento Minério Justo. Nosso Marco. O movimento tem como objetivo chamar a atenção da União e do Congresso Nacional para que a nova lei da mineração seja voltada o mais rápido possível. Além disso, a iniciativa visa esclarecer a população como essas perdas afetam diretamente os municípios mineradores.

De acordo com o presidente da AMIG, Celso Cota é preciso dar um fim nessa desigualdade entre empresas mineradoras e cidades exploradas. “O povo precisa ser recompensado de maneira justa pelos impactos causados pela mineração, ressalta. Além dos problemas com o marco, as prefeituras ainda reivindicam o pagamento integral de dívidas referente a descontos feitos de maneira irregular por parte das mineradoras.