AMIG se reúne com investidores internacionais em caravana liderada pelo banco Goldman Sachs do Brasil

 A reunião aconteceu na sede sa AMIG e reuniu investidores brasileiros, australianos, ingleses e americanos numa caravana liderada pelo banco Goldman Sachs do Brasil.

AMIG se reúne com investidores internacionais em caravana liderada pelo banco Goldman Sachs do Brasil.


Diante de sua atuante representatividade no setor mineral, a AMIG recebeu em sua sede, no dia 24 de setembro, investidores brasileiros, australianos, ingleses e americanos numa caravana liderada pelo banco Goldman Sachs do Brasil.

A reunião teve como objetivo, por parte dos investidores, entender a visão da associação sobre as questões de segurança de barragens, a nova legislação sobre esse mesmo tema, um possível aumento da alíquota da CFEM, e a volta das operações da mineradora Samarco.

Em posicionamento positivo aos questionamentos dos investidores, a AMIG pontuou que em relação ao potencial de aumento de royalties, atualmente, existe uma consciência, de que, se por algum fator o Congresso Nacional retornar a pauta referente a elevação da CFEM - de 3,5% do bruto para 10%, os próprios municípios mineradores trabalharão contra, para que a alíquota não sofra nenhum tipo de aumento. É consenso que um valor de alíquota maior no Brasil poderia inviabilizar a atividade de mineração no país, principalmente as empresas de pequeno e médio porte, o que dissiparia qualquer oportunidade de possíveis investimentos.

Além disso, a AMIG elucidou sua visão sobre o futuro da mineração em Minas Gerais afirmando que de fato, a mineração no Estado foi abalada e houve diversas reações. No entanto, conforme o acidente de Brumadinho for se distanciando e as companhias demonstrarem estar mais determinadas s a não permitir qualquer tipo de acidente, a reação da sociedade civil e do próprio governo em se opor a atividade minerária, novos licenciamentos ambientais, dificuldade em reabrir as minas para funcionamento, entre outros, vão se diminuindo. 

Este é um trabalho progressivo, à medida que o acidente for se distanciando, e as medidas de segurança forem comprovadas em sua eficácia, acreditando assim que o rito dos licenciamentos ambientais voltará a sua normalidade.

Na visão da AMIG não existe o risco de que novos licenciamentos ambientais de atividade de mineração venham ser interrompidos. Encerrando a reunião, a instituição afirmou que a Samarco, diante de todos os pontos esclarecidos, deverá voltar suas atividades no próximo ano.